Ọ̀ṣọ́ọ̀sì

24/08/2016 22:02

 

 

Orixá dos caçadores, seria o irmão mais novo ou filho de Ògún. Seu culto é muito popular em Cuba e no Brasil, mas está praticamente extinto na África. A explicação pode estar no fato da cidade de Ketu ter sido dizimada na ocasião das guerras africanas e do tráfico negreiro. 
Oxossi está ligado ao frio, à lua, à madrugada, à caça, à agricultura.
Para os nàgó, Oxossi vem a ser irmão caçula de Èxù e de Ògún, sendo filho de Iemanjá, tendo sido conhecido também como Olofin Benin. Rei de Benin. Mas ao certo não se sabe quem são os verdadeiros pais de Ọ̀ṣọ́ọ̀sì. O mesmo é considerado irmão mais novo de Ògún, pelo fato do grande relacionamento de amizade, companheirismo e lealdade existente entre os dois, pois, Ọ̀ṣọ́ọ̀sì foi o primeiro aprendiz de Ògún na arte da caça. Já com Èṣù, Ọ̀ṣọ́ọ̀sì não possui nenhum parentesco e nem relacionamento.
 
 A importância de Oxossi prende-se a vários fatores:
1º - fator de ordem material. Como Ògún, Oxossi também protege os caçadores, chamados de Odé;
2º - Fator é de ordem médica. As folhas terapêuticas para cura de várias mazelas.
3º - Fator de ordem social. Organização de grupos para adquirir alimento, seja através da caça, seja através da agricultura;
4º - fator de ordem administrativa. Divisão da terra para plantio.
 
Os nàgó consideravam as três forças matrizes da natureza: Èxù, a energia primordial; Ògún, a era dos metais, o trabalho agrícola, o movimento, a razão e a justiça; Oxossi, a força primitiva que propagava o desbravamento das florestas, a era da caça e da pesca, os instrumentos rudimentares para que, com seu uso, o homem passasse de nômade a sedentário; 
Odé sempre vem acompanhado de Ògún. É muito difícil de apresentar-se isoladamente, devido a seu temperamento fechado e solitário. É Ògún quem o atrai, das matas para o ilê.
Rei da cidade de Ketoú. O nome pelo qual Ọ̀ṣọ́ọ̀sì era conhecido antes de matar o pássaro das Àjẹ́ que pousou sob o palácio de Ilé Ifẹ̀, era Ọdẹ Ọ̀ṣọ́tọkanṣoṣo (Caçador Vigia de uma flecha só), somente depois de matar o pássaro das Ìyámi Àjẹ́ e salvar o povo de Ifẹ̀, estes então aclamaram: Ọ̀ṣọ́ wusì (Vigilante famoso/popular) e então Ọ̀ṣọ́tọkanṣoṣo passou a ser chamado de Ọ̀ṣọ́wusì e hoje Ọ̀ṣọ́ọ̀sì, o Vigilante que caminha pela esquerda.
 

Ọ̀ṣọ́ọ̀sì é muitas vezes confundido com Ọ̀sọ́ọ̀sin (que também possui o título de Erinlẹ̀), um caçador aquático, que também foi um dos primeiros aprendizes de Ògún na arte da caça.
 
 
Oxossi vive nas grandes florestas, no alto das montanhas, cercado de animais, como os elefantes, a pantera, o leopardo. Trás consigo os instrumentos da caça e da pesca, com os quais ensinou aos homens a sua técnica. Segundo as tradições orais, Oxossi revoltou-se com a incapacidade do ser humano diante dos elementos naturais hostis, como as tempestades, os animais selvagens, e, dessa revolta, criou utensílios com uma técnica evoluída, com os quais o homem poderia garantir seus meios de sobrevivência mais adequadamente. 
Se Ògún era irascível e não se deixava levar pelos sentimentos, sendo, às vezes, até mesmo cruel e sanguinário, Oxossi tinha um temperamento fechado, como as matas, taciturno e solitário. Inquiridor e carismático mirava seu alvo com argúcia e no silêncio. Mas também era protetor das aves, dos animais selvagens, das plantas e das árvores. Associado a Osanyin, conhecia os segredos das plantas medicinais e das ervas curativas. Está relacionado aos antepassados, tanto dos animais e da árvores, como dos homens, o que é representado pelo èrùkèrè, sua ligação com Iyansan, por quem se apaixonou e foi sua mulher, e com os espíritos dos mortos. Confeccionado originalmente  por pelos de búfalo. Suas nervuras simbolizam a ancestralidade, os espíritos dos mortos.
Nas casas de Oxossi nunca falta carne. Quando eles voltam da mata, sempre deixam um pouco de carne nessas casas. Oxossi e Ogun não comem separados e quando se dá comida a um, deve-se dar ao outro, também, pois são companheiros inseparáveis. Ògún ama Oxossi por sua sinceridade.
Oxossi rei de ketu, do azul claro, senhor de ibo (floresta), do owọ (dinheiro), do -ran oko (carne da caça = fartura).
Seu toque principal é o agerè.
Oke Arô 'le!

Orixá dos caçadores, seria o irmão mais novo ou filho de Ògún. Seu culto é muito popular em Cuba e no Brasil, mas está praticamente extinto na África. A explicação pode estar no fato da cidade de Ketu ter sido dizimada na ocasião das guerras africanas e do tráfico negreiro. 
Oxossi está ligado ao frio, à lua, à madrugada, à caça, à agricultura.
Para os nàgó, Oxossi vem a ser irmão caçula de Èxù e de Ògún, sendo filho de Iemanjá, tendo sido conhecido também como Olofin Benin. Rei de Benin. Mas ao certo não se sabe quem são os verdadeiros pais de Ọ̀ṣọ́ọ̀sì. O mesmo é considerado irmão mais novo de Ògún, pelo fato do grande relacionamento de amizade, companheirismo e lealdade existente entre os dois, pois, Ọ̀ṣọ́ọ̀sì foi o primeiro aprendiz de Ògún na arte da caça. Já com Èṣù, Ọ̀ṣọ́ọ̀sì não possui nenhum parentesco e nem relacionamento.
 
 A importância de Oxossi prende-se a vários fatores:
1º - fator de ordem material. Como Ògún, Oxossi também protege os caçadores, chamados de Odé;
2º - Fator é de ordem médica. As folhas terapêuticas para cura de várias mazelas.
3º - Fator de ordem social. Organização de grupos para adquirir alimento, seja através da caça, seja através da agricultura;
4º - fator de ordem administrativa. Divisão da terra para plantio.
 
Os nàgó consideravam as três forças matrizes da natureza: Èxù, a energia primordial; Ògún, a era dos metais, o trabalho agrícola, o movimento, a razão e a justiça; Oxossi, a força primitiva que propagava o desbravamento das florestas, a era da caça e da pesca, os instrumentos rudimentares para que, com seu uso, o homem passasse de nômade a sedentário; 
Odé sempre vem acompanhado de Ògún. É muito difícil de apresentar-se isoladamente, devido a seu temperamento fechado e solitário. É Ògún quem o atrai, das matas para o ilê.
Rei da cidade de Ketoú. O nome pelo qual Ọ̀ṣọ́ọ̀sì era conhecido antes de matar o pássaro das Àjẹ́ que pousou sob o palácio de Ilé Ifẹ̀, era Ọdẹ Ọ̀ṣọ́tọkanṣoṣo (Caçador Vigia de uma flecha só), somente depois de matar o pássaro das Ìyámi Àjẹ́ e salvar o povo de Ifẹ̀, estes então aclamaram: Ọ̀ṣọ́ wusì (Vigilante famoso/popular) e então Ọ̀ṣọ́tọkanṣoṣo passou a ser chamado de Ọ̀ṣọ́wusì e hoje Ọ̀ṣọ́ọ̀sì, o Vigilante que caminha pela esquerda.
 

Ọ̀ṣọ́ọ̀sì é muitas vezes confundido com Ọ̀sọ́ọ̀sin (que também possui o título de Erinlẹ̀), um caçador aquático, que também foi um dos primeiros aprendizes de Ògún na arte da caça.
 
 
Oxossi vive nas grandes florestas, no alto das montanhas, cercado de animais, como os elefantes, a pantera, o leopardo. Trás consigo os instrumentos da caça e da pesca, com os quais ensinou aos homens a sua técnica. Segundo as tradições orais, Oxossi revoltou-se com a incapacidade do ser humano diante dos elementos naturais hostis, como as tempestades, os animais selvagens, e, dessa revolta, criou utensílios com uma técnica evoluída, com os quais o homem poderia garantir seus meios de sobrevivência mais adequadamente. 
Se Ògún era irascível e não se deixava levar pelos sentimentos, sendo, às vezes, até mesmo cruel e sanguinário, Oxossi tinha um temperamento fechado, como as matas, taciturno e solitário. Inquiridor e carismático mirava seu alvo com argúcia e no silêncio. Mas também era protetor das aves, dos animais selvagens, das plantas e das árvores. Associado a Osanyin, conhecia os segredos das plantas medicinais e das ervas curativas. Está relacionado aos antepassados, tanto dos animais e da árvores, como dos homens, o que é representado pelo èrùkèrè, sua ligação com Iyansan, por quem se apaixonou e foi sua mulher, e com os espíritos dos mortos. Confeccionado originalmente  por pelos de búfalo. Suas nervuras simbolizam a ancestralidade, os espíritos dos mortos.
Nas casas de Oxossi nunca falta carne. Quando eles voltam da mata, sempre deixam um pouco de carne nessas casas. Oxossi e Ogun não comem separados e quando se dá comida a um, deve-se dar ao outro, também, pois são companheiros inseparáveis. Ògún ama Oxossi por sua sinceridade.
Oxossi rei de ketu, do azul claro, senhor de ibo (floresta), do owọ (dinheiro), do -ran oko (carne da caça = fartura).
Seu toque principal é o agerè.
Oke Arô 'le!